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quinta-feira, maio 09, 2024

TODA MÃE É UMA FLOR NO JARDIM DO CORAÇÃO, versos em cordel de Flávio Oliveira

 


 TODA MÃE É UMA FLOR NO JARDIM DO CORAÇÃO

 

Por ela somos amados

Com um carinho infinito

Esse amor é tão bonito

Que nos deixa emocionados

A Jesus muito obrigado

Por essa dádiva então

Filhos rendam gratidão

A quem sempre nos amou.

Toda mãe é uma flor

No jardim do coração.

 

A elas nós dedicamos

Com a maior alegria

Parabéns pelo seu dia

Muito feliz estamos

A Deus nós filhos rogamos

Que lhes dê compreensão

Paz amor e comunhão

Com o supremo Senhor.

Toda mãe é uma flor

No jardim do coração.

 

Nesse maravilhoso dia

Saudamos as mães queridas

O que seria de nossas vidas

Sem essa grande harmonia

Deus o eterno guia

Que é infindo em razão

Pedimos em oração

Que lhes dê fé e amor.

Toda mãe uma flor

No jardim do coração.

 

Ao Senhor vamos dizer

Mais uma vez obrigado

Por ele ter colocado

As mães em nosso viver

Para nos oferecer

Respeito e educação

Por tanta dedicação

O que daremos ao Senhor.

Toda mãe é uma flor

No jardim do coração.

 

Mulheres chamadas por Deus

Para a vida nos legar

Ler a Bíblia e ensinar

Todos os mandamentos seus

Nos singelos versos meus

Quero falar com emoção

Da minha admiração

Por esse ser que nos gerou.

Toda mãe é uma flor

No jardim do coração.

 

Agora vou terminar

Os versos simples que fiz

Neste dia tão feliz

As mães quero saudar

Que Deus possa lhes dar

No céu grande galardão

Fé amor e união

Para cumprir seu labor.

Toda mãe é uma flor.

No jardim do coração.

terça-feira, setembro 13, 2022

Dois poemas de Júlio Borges de Macedo Filho


 

O GOVERNO DAS MÃES

Inspirado no Magnificat

 

É o governo do amor e da beleza,

em plena harmonia com a natureza

e com Deus.

É o governo da paz e do carinho

onde cada um pode achar ninho

com os seus.

 

É o governo de quatro revoluções

capazes de harmonizar as nações

sem opressão.

A revolução moral com a liberdade.

a revolução política sem falsidade

e dominação.

 

A revolução social sem a cobiça,

a econômica semeando a justiça

e igualdade.

Assim cantou Maria, a mãe de Jesus,

preconizando a todos a graça e a luz,

humanidade.

 

 

APENAS UM PASTOR

 

Nunca quis ser outra coisa senão pastor,

apenas um bom pastor de ovelhas-gente,

um guia que não fosse igual… Diferente

de outros guias que dirigem sem amor…

 

Do Bom Pastor aproximar-me sempre

sem nunca desistir de uma única ovelha,

sem preconceitos ou algo que assemelha

a discriminação… Fui aberto de mente…

 

Pastor de vários rebanhos, mas sem raiz,

abençoando muita gente por esse país,

não busquei bens ou manipulei ninguém.

 

Continuo pastor de um rebanho informal,

cuidando, alertando do perigo e do mal…

Apenas um pastor e nada mais além.


Via https://igrejacristadebrasilia.com.br/


quinta-feira, agosto 02, 2018

Dois poemas de Laercio Borsato



Uma melodia

Milhões de flores nos esperam nos jardins;
As searas, os campos, breve, estarão floridos;
Aves voam alto, nos folguedos divertidos;
Vislumbra-se, ao longe, a imensidão dos confins...

Da casa da colina, o riacho coleia o monte.
Suas águas cristalinas refletem o sol poente...
Nuvens brancas contrastam o azul do horizonte;
A noite veste o véu, a terra dorme contente...

Ouve-se, nas alturas, mavioso coral.
Louva e entoa o seu canto angelical.
Parece que essas vozes aos céus vão subindo...

De repente, a melodia fica quase inaudível.
Transforma-se num sussurro: doce... incrível!
Anjos fazem sinal: Jesus estava ouvindo!


Para minha mãe

Mamãe mostrou-me a primeira borboleta!
Estava do meu lado, observando-a voar...
Meus primeiros passos, tombos e piruetas
Foram para ela algo espetacular!

Mostrava-me o sol, estrela, lua, cometa:
Obras de meu Deus, Senhor da terra e mar...
Ministrava modos, costumes, etiqueta;
Em dado momento, como devia me portar,

Na igreja, na rua, na escola, na sociedade,
Com vizinhos, colegas, ou nova amizade...
Conhecia o mundo, "meu desconhecido!"

Por crer no amor supremo, ao certo previa:
Se não soubesse tudo, Deus lhe proveria
Bem maior conhecimento que dos entendidos!

Via Revista Alvorada

sábado, maio 12, 2018

Prece no Dia das Mães, poema de José Britto Barros



Prece no Dia das Mães

Ó Deus bendito e eterno, hoje nós te agradecemos
Nos haveres dado aquele ser bondoso
Quão heroico e querido para nos guiar e ajudar
Nas ínvias jornadas do viver terreno, nossa mãe.

Agradecemos, Senhor, o carinho que nos dedicam,
Os sonhos que sonham para nós,
Os trabalhos que laboram para nós,
E os sacrifícios que fazem por nós,
Tudo somente visando fazer de cada um de nós
Uma personalidade perfeita, digna e útil,
Dentro dos teus planos sublimados e grandiosos.

Permite, Senhor, essas guardiãs do lar
Sejam tomadas por ti, possuídas pelo teu poder
Para o exercício grandioso
Do ministério imortal que lhes deste.
Prolonga, Senhor, os seus dias,
E guarda-as em tua proteção e cuidado.

E a nós, Senhor, que filhos somos,
Dá-nos a graça de pelo menos entendermos
O grande amor que nos devotam.
Faze-nos vitoriosos para glória do teu nome
E felicidade de todas as mães.

Nós te rogamos, ó Deus, em nome de Jesus,
O melhor dos filhos, amém!


do livro Inspirações poéticas do Pastor Britto (João Pessoa: Edição do autor, 2017)

sábado, maio 13, 2017

Dia das Mães: Dois poemas de José Britto Barros

Katie M. Berggren

“NESTA CASA MORA UM ANJO”
                                             
“Nesta casa, nesta casa mora um anjo”
Que chamamos docemente de mamãe,
É mamãe em nossa vida aquele anjo
Que nos ama e nos protege muito bem.

Este anjo foi o deus de amor perfeito
Que quis ser representado por alguém,
E escolheu nossa mamãe por ter bom jeito
De cuidar dos filhos seus como ninguém.

Ó mamãe, tu és esse anjo oferecido
Pela graça do bom deus nunca esquecido
Dos novos seres que ele quis te entregar.

Somos gratos por quem és, ó mãe querida:
Nosso anjo estremecido, e nesta vida
Por teu cuidado, mamãe, vimos te honrar!


POR UM POUCO DE TEMPO

Mãezinha, foste o anjo que na terra
Por pouco tempo de nós bem cuidaste;
Hoje a saudade infinda em nós se aferra
Ao recordar o que nos ofertaste.

Aquela doce voz ternura encerra,
E a relembramos hinos que cantaste,
O teu ensino a nos guiar não erra,
Pena é não teres visto o que sonhaste.
                                
Mas te rendemos reconhecimento
Por todo o bem infindo, um sentimento
Que pulsa e vibra em nosso coração!

Foste o nosso segredo, e indo embora
Com saudades de ti noss’alma chora
Mas agradece a tua inspiração!

N.A.: Versos dedicados à memória da mãe que tivemos a nos cuidar zelosa e positivamente, com afeto e orientação que nos levaram a  alcançar uma nobre vida para honrar o eterno Criador.
O autor, Pastor José Britto Barros, órfão aos 14 anos e aos 86 ainda curte esta dorida saudade que não morre nem fenece nunca.

terça-feira, maio 24, 2016

Três poemas de Judson Malta


Mãe terna: Castelo, ofício e mistério.

Força incontida da natureza
Brilha tua luz na destreza
Das mãos de mil tarefas
Renúncia e beleza

Oficio laborioso esse, de ser mãe terna
Férias, não há
Descanso, não há
Salário, não há
Mas há trabalho... amor, prazer, força.
Deus sustenta você, mãe terna

Mistério profundo
Quando receptáculo da vida
Em teu ventre, mãe terna
Guardas o poder da criação

Ès mãe, senhora da vida
Guardas em ti,
O rebento de toda nação

Querida mãe terna
De lábios e canções de ninar
De beijos e doce falar
Sua cama, seu manto, seu cheiro
São descanso e segurança
São abrigo, consolo e renovo
Colo de mãe é castelo de criança.

Deus acolhe através de você
Deus usa o seu proceder
Deus te abençoa com sabedoria
Deus a faz leoa defensora
Sobrevivente lutadora
Obrigado Senhor, pelo castelo, ofício e mistério.

Obrigado, por nossas mães e por seu amor sobrenatural.


Salmo de Livramento

Como não viria eu à Tua Presença, Rei meu e Deus meu.
Como não derramaria meu coração em teu altar.
Como não cantaria louvores e não sopraria trombetas.
Se Deus é bom, e tem sustentado os meus passos
Se Ele tira do seu baú coisas velhas e novas
Se Ele nos desterritorializa do espaço pecaminoso
e nos chama ao altar de vida sacrificial.

Deus nos chama a vida nova, em novidade de vida.
Agora não vivo eu, mas Cristo vive em mim.
Como não abriria mão de meus ideais?
de minhas escolhas egoístas?
de minhas paixões mesquinhas?
Se maior é o Amor... ora, se maior é o Amor,
mais busco Ele,
mais me entrego por Ele,
mais me renuncio para Ele.

O Senhor renunciou toda a Sua Glória por amor de mim, 
ele se esvaziou de si mesmo para demonstrar o seu Amor. 

Obrigado Senhor pelo que nos une, por tua vida, morte  e ressurreição. 
Obrigado Senhor, por Jesus, a encarnação da Palavra libertadora. 
Que nos ensinou a servir e entregar as nossas vidas em resgate de muitos.

Obrigado Senhor que tens feito nossos pés passarem por um vale enxuto,
Que tem nos livrado da mão de Faraó, 
que tem aberto milagrosos caminhos onde saída não havia.

Obrigado Senhor, que unges o teu ungido e o adornas com pedras de sabedoria dos Céus 
a fim de guiar o Teu povo. Livra Israel do mau caminho, ó Pai.
  
Tem misericórdia de mim,
Tem misericórdia de nós, 
Ajuda-nos, Senhor.


Poesia Pastoral

No silêncio do meu canto
Ouço a voz do medo
Medo oculto em mantos

Inseguranças pressas no tempo
Levam-me por ocultos espaços
Fraco, rendo-me à espera

Nas voltas da vida
Revoltas perdidas
Lançadas pela criança

Ouvir o farfalhar dos Teus cantos
Ver as dores do rebanho

Vir a ser restaurador de sonhos

Ouvir, ver e vir a ser
Restaurar-a-dor
Cantos do rebanho sonhador

Declaro a falência de mim
Rendo-me à dependência
Suplico-Lhe por vida
E vitória
Sobre as dores na marcha

(Dedicado à Pra. Ana Isaura, minha querida Mãestora.)

Leia mais textos no blog do autor: http://judsonmalta.blogspot.com.br/


sábado, maio 09, 2015

EU SÓ QUERO AGRADECER, poema de Myrtes Mathias


EU SÓ QUERO AGRADECER 
Constrangem-me, Senhor, 
estas homenagens e festas, 
quando eu é que tenho 
tanto para agradecer. 
Por que presentes e flores 
quando tenho apenas cumprido 
o dever, se é que o tenho? 
Estarei dando a este ser que trouxe 
ao mundo, sem lhe consultar 
a vontade, tudo quanto precisa? 
Sim, Senhor. 
Eu é que tenho muito para agradecer. 
Não se desesperavam as mulheres 
do passado por não serem mães 
e Raquel não bradou a Jacó: 
- Dá-me filhos se não eu morro? 
Sim, neste dia, 
eu só quero agradecer: 
não me senti eu infinitamente 
importante na sala de espera 
do obstetra com o meu largo 
vestido de futura mamãe? 
Não foi com justo orgulho 
que me juntei às outras mães, 
na porta do Jardim da Infância, 
segurando pela mão minha 
pequenina de aventalzinho 
xadrez azul e branco? 
Não tenho me sentido reviver 
em cada realização sua? 
Nas bonecas que veste, 
nas panelinhas de plástico que ajudo 
a arrumar mil vezes por dia; 
na sua maravilhosa felicidade 
quando contempla o “telefante” 
e a “cocota” no jardim zoológico...? 
Por que então, Pai do céu, 
estes elogios e flores? 
Neste dia, Senhor, 
em todos os dias do ano, 
eu só quero agradecer: 
cantar ao mundo minha 
felicidade de artista que se 
realiza, mulher que se completa. 
Além disso, só um pedido 
nesse dia tão especial: 
- Ajuda-me a fazer da 
criaturinha que me entregaste, 
alguém que abençoe o mundo 
e glorifique a Ti. 
Ela não é argila para modelar, 
nem mármore para esculpir. 
Se tenho que compará-la 
a algo da terra, digo que me 
entregaste uma planta rara 
para ajudá-la a crescer. 
Que o faça, pois, com sabedoria 
e humildade, sem senso de prosperidade, 
como um jardineiro que há de prestar 
contas, mas nem por isto ama 
menos o que pertence a seu Senhor. 
Portanto, neste dia de festa, 
nada de elogios e de receber: 
apenas, com gratidão e humildade, 
para fazer mais feliz minha felicidade, 
eu só quero te louvar e te agradecer!

Do Livro Ainda Canta O Coração


sábado, maio 10, 2014

SER MÃE, poema de Rosa Leme



SER MÃE:

É sentir o coração queimando como fogo.
É cuidar, zelar, se preocupar por outra vida.
É sentir a dor, a ferida que está no filho.
Ser mãe:
É contentar– se, estando triste.
É sorrir com dor.
“É também contentar-se de contente.”
É sentir a dor, que fere sem doença, sem ferida.
Ser mãe:
É aceitar o desafio de dar a vida.
É andar só em meio a multidão, esperando
o retorno do filho, ou a vinda do filho querido.
Ser mãe:
É cuidar de outra vida e se descuidar,
É passar a noite em claro.
É ser sentinela, atalaia.
É deixar o amor se esparramar.
Ser mãe:
É presenciar o nascer do sol, o seu clarear.
É desfrutar da luz clareando o dia.
É ver o dia ir embora e ver a noite chegar.
É deixar o amor como vertente transbordar.

Ser mãe:
É ver o véu da noite descer e saber
que na madrugada o berço vai embalar.
É outro ser aconchegar,
e sentir frio no aconchego do lar.
Ser mãe:
É estar presa a um coração por toda sua existência.
É ganhar um presente, é dar e receber.
É aprender, ser persistente, ensinar e ter paciência.
É um elo, uma aliança que estará sempre na sua consciência.
Ser mãe:
É contentar-se com o presente, emocionar.
É se alegrar, chorar, amar...
Sem explicar, ser mãe é ser feliz.
Ser mãe:
É ser abençoada, privilegiada, agradecida
por ser agraciada, a escolhida.
Deus a escolheu para conceber, conceder a vida.

sexta-feira, maio 09, 2014

MÃE, um poema de Rute Salviano Almeida



MÃE
                                                                                                 
Mãe, és ternura e carinho.
És o aconchego de um ninho,
que só tu sabes construir.
És a palavra incessante,
que brota da boca inocente
do pequenino a sorrir!

Mãe, é bom saber sempre
que estás perto, presente
nas horas de aflição.
Socorres o nenezinho que chora,
ao maiorzinho consolas
e ajudas na lição!

Mãe, que triste sentença
a vida sem tua presença
para o filho adolescente;
pois, na hora do desabafo,
o calor do teu abraço
o motiva a ir em frente!

Mãe, és a saudade constante
do filho em terra distante
traçando seu próprio caminho.
Que angústia dentro do peito,
que vontade de dar um jeito,
pra não viver tão sozinho!

Mãe, és a grande ajudadora
para a filha sonhadora
quando inicia seu lar.
Na hora aflita do parto,
na hora do seio farto,
estás pronta a orientar!

Mãe, enfim, és tudo
para teus filhos, que mudos
sem ti não sabem falar.
Sem ti, a vida não é vida.
Sem ti, tropeçam na lida.

Sem ti, não podem andar!

sábado, agosto 11, 2012

Dois poemas do Pr João Falcão Sobrinho



Sinfonia das Goteiras

Raios estalam nas ancas das nuvens
Chicotes de fogo.
As nuvens urram indóceis,
assustam os pardais na mangueira.
No espigão do morro,
geme o casebre,
uiva o zinco,
estremece.
A mãe recolhe os seus pintinhos
nas asas da fé:
“Firme nas promessas do meu Salvador,
Cantarei louvores ao meu Criador”.
Os meninos se encolhem a cada estrondo.
As paredes tremem; de tábuas desiguais
querem fugir do vento.
Cai a chuva,
pesadas gotas de pavor
entremeadas de silêncios eternos.
Julinho começa a chorar:
- Mãe, a casa da gente vai cair.
Aninha soluça:
- Simbora daqui, mãe.
Débora tem pânico nos olhos miudinhos:
- Tem medo não, a mãe tá aqui.
O enxurro estruge com ímpeto,
carrega o lixo do morro.
Tremem os alicerces do mísero tugúrio.
- Mãe, tá chovendo ni mim.
A mãe brinca com o pavor:
- Julinho, pegue aquelas latinhas,
bote uma de boca prá baixo
debaixo de cada goteira.
Em poucos compassos começa a sinfonia:
Ping, ping, peng, pong, pang, ping...
Fora, a fúria estrondeia estertores.
Dentro, lampeja alegria.
Volta a calma
na alma
de cada criança.
Descansa.
A voz da mãe
embala o vento menino:
“Firme nas promessas não irei falhar,
Vindo as tempestades a me consternar”...
Feliz o filho que tem essa mãe
que sabe fazer das goteiras,
uma sinfonia de paz:
ping ... ping ... ping…

 in O Jornal Batista #31 / 2012




SER MÃE, O QUE É?

Ser mãe é dividir.
Primeiro, a vida: o sangue, o ar,
o alimento,
o corpo que se forma dentro do corpo.
Depois, o amor: os cuidados, a força,
os afetos,
o coração que se forma
dentro do coração.
Depois, o espírito: os dons,
o pensamento, a coragem,
o ideal que se forma
dentro do ideal.
Depois a alma: a fé, a alegria,
a esperança,
o céu que se forma dentro do céu.
Ser mãe é, também, multiplicar,
Letras, palavras, frases, discursos,
Talentos que se multiplicam do talento.
Engenho, obras, trabalho,
novos mundos que nascem de um mesmo mundo.
Passos, gestos, sinais,
caminhos que partem de um mesmo caminho.
Ser mãe é saber somar.
Outra vida, outro amor, outro sonho.
outra alma no céu.
Outra palavra, outra obra,
outro espírito, outro mundo,
outra glória que se soma
à glória de ser mãe.
Ser mãe é também saber subtrair.
Da dor, tirar paciência.
Do fracasso, tirar esperança.
Do medo, tirar firmeza.
Da ausência, tirar saudade.
Do remorso, tirar sabedoria.
Do fim, tirar um novo começo.
Dor, paz, esperança,
corpo, alma, tempo,
dons, sonho, vida,
Céu, carinho, MÃE!
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