O poeta, escritor, teólogo e ambientalista Francisco Carlos Machado, meu dileto amigo e um profundo e combativo ativista das mais diversas e nobres causas (do combate à corrupção à literatura, da ecologia ao trabalho missionário) acaba de disponibilizar gratuitamente dois, isso mesmo, dois livros de sua autoria.
O primeiro deles, o livro Adolescência Poética, que reúne seus primeiros versos, e que circulou anteriormente em formato impresso, e agora surge como e-book; e o livro Discursos das Causas Primeiras, que reúne uma coleção de discursos proferidos por Francisco Carlos nas mais diversas ocasiões, sobre temas variados como a amizade, a cidadania e a causa ambiental, onde ele derrama toda a sua verve e nos deixa entrever a nobreza de seu caráter, a um tempo sensível e combativo.
Sobre o excelente Adolescência Poética, reproduzo parte da Apresentação do mesmo, que tive o prazer de redigir:
" (...) Francisco Carlos é poeta
da entrega e da fraternidade, que faz versos como quem irmana(-se), como quem
abraça. Sem as incongruências do medo, pois poeta nascido pronto, ciente e
senhor de seu ofício e sina, e disposto a pagar o preço, seja da incompreensão,
seja da exarada sensibilidade, essa doce fratura exposta que avança ferindo-se
pelos penedos e espinhais, mas sem arrefecer, pois aprendeu com o Rabi a trazer
sempre pronta a outra face, a mão estendida, o ombro oferto e a arma da palavra,
para dar voz ao sem fala.
Aqui o poeta desnuda-se, desvela-se em sua
humanidade sincera, que anseia por plenitude. Sua escrita ternamente
confessional revela um autor de profundas raízes holísticas, um cristão
‘cuca-aberta’ – se espiritualmente um cidadão dos céus, poeticamente um cidadão
do mundo, de todas as cidades e pátrias. De todos os homens.
Toda adolescência é uma pequena saga.
Colorida não apenas pelo épico, mas pelas caudalosas cores do lírico e também
do trágico. A um tempo balão de ensaios e palco de definições do que é/será o
homem. É ainda na adolescência que se aprende a dimensionar a solidão, e o
poeta o fez, cumpriu também essa dura lição de casa. Este trecho singular do
magnífico poema Asas para Voar,
revela o poeta que desceu até a raiz ontológica de seu ofício (há quem morra,
velho em versos, sem consegui-lo) e descobriu-se, ao descobrir o que é, e o
porquê, da poesia:
“Como queria ter asas para voar,
mas não posso voar,
não nasci de mãe cisne.
Nasci gente.”
Neste Adolescência Poética somos viajantes privilegiados, passageiros
d’alma deste amorável poeta em seus descobrimentos, seus continentes e ilhas
interiores, sua contrição e sua explosão, seu choro e seu sorriso que marca e contagia
a quantos o conhecem. "
Livro: Adolescência Poética
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Livro: Discursos das Causas Primeiras
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