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quarta-feira, novembro 29, 2023

Deu na Folha de São Paulo: Por que evangélicos são excluídos da cena literária do Brasil?

 


Editoras e feiras literárias evitam debate sobre religião, apesar do interesse popular pelo tema


Juliano Spyer

"Por que a literatura evangélica não faz parte do mainstream da literatura nacional? E por que evangélicos são marginalizados pela elite cultural e literária do Brasil?," questiona Marcos Simas, um veterano com mais de 30 anos de experiência no mercado editorial e especializado no segmento de livros religiosos no Brasil. "Vamos ser honestos: eventos literários como a Flip discriminam os leitores religiosos," critica.

Em relação a evangélicos, o problema não se limita às divergências no campo político, entre progressistas e conservadores, por causa das pautas morais. "Existe a percepção de que crentes pensam de maneira uniforme e que não têm interesse em artes e literatura, o que é falso." Ele cita o caso de igrejas históricas como a Presbiteriana e a Metodista, que fundaram instituições de ensino respeitadas. E lembra também da importância de atividades como a chamada escola bíblica dominical, recorrente em igrejas evangélicas, que promovem a prática da leitura e da interpretação de textos em bairros periféricos em todo o país.

Essa influência da igreja na promoção da escolaridade aparece em dados estatísticos. A pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", realizada pelo Instituto Pró-livro, registra que o evangélico lê em média 7,1 livros por ano, mais do que a média da população.

Esse interesse que evangélicos e outros religiosos têm pela leitura se reflete ainda nos resultados financeiros do setor editorial. O volume de exemplares vendidos na categoria religião perde apenas para a de livros didáticos no Brasil, tendo gerado um faturamento de R$ 558 milhões em 2017, segundo dados da Fipe. A mesma pesquisa revela que livros religiosos venderam naquele ano quase três vezes mais exemplares do que literatura adulta e mais de quatro vezes mais do que aqueles classificados como autoajuda.

Editoras seculares deveriam estar ávidas por disputar esse mercado lucrativo, e de fato estão, mas o fazem discretamente. Livros dessa categoria muitas vezes são identificados de forma genérica como "história", "pensamento ocidental" ou "autoajuda". Assim essas empresas não perdem prestígio diante da elite intelectual, que frequentemente menospreza o que está associado à religião, especialmente ao cristianismo evangélico, considerado uma expressão religiosa de segunda classe, caracterizada pelo discurso de autoajuda e pelo culto ao dinheiro.

A Flip vem radicalizando a proposta de diversificar os autores da promoção, abrindo debates sobre raça e gênero. Mas, contraditoriamente, ao se distanciar da temática da religião, ela limita as possibilidades de diálogo com um segmento que inclui 70 milhões de brasileiros. E reduz também a chance de atrair uma parte importante de evangélicos pobres que, a partir da Bíblia, procuram alternativas de livros para consumir.

spyer@uol.com.br (LINK ORIGINAL AQUI).


quarta-feira, outubro 19, 2011

Encontro com o poeta Rui Miguel Duarte



No dia 18 deste mês estive no luminoso bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, para um breve encontro com o irmão, poeta e professor lusitano Rui Miguel Duarte. Rui é formado em Línguas e Literatura Clássicas, e esteve no Rio para participar do XVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. 


Na ocasião, tive a honra de ser presenteado com três pequenos tesouros poéticos: O livro Muta Vox, do próprio Rui, que reúne a fina produção do autor; o livro Encomenda a Stravisnky, primorosa edição bilíngue (português - espanhol) de nosso mestre J.T.Parreira; e a oportuna antologia Nada Onde Pousar o Sonho, iniciativa do Desafio Miquéias de Portugal, congregando a obra de onze poetas evangélicos portugueses, livro com design gráfico digno de nota (ao estilo livro antigo, vide imagem).

Meus abraços fraternais ao Rui, agradecido pela felicidade de poder continuar estreitando os laços que unem poetas evangélicos de Brasil e Portugal, tradição que remonta ao tempo do saudoso poeta Joanyr de Oliveira, quando, em sua coluna na Revista A Seara (na década de setenta do século passado), mantinha já profícuo intercâmbio com bardos lusitanos como J.T.Parreira e Brissos Lino, dentre outros.

A poesia evangélica segue cumprindo sua função de evangelizar, edificar e promover a unidade do grande corpo de Cristo!

terça-feira, março 09, 2010

Academia Evangélica de Letras do Brasil - Abertura do Ano Sociocultural 2010

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Ontem à noite, a convite da grande escritora e poeta, acadêmica e amiga Eliúde Marques, estive presente à Sessão Solene de Abertura do Ano Sociocultural de 2010, da AELB (Academia Evangélica de Letras do Brasil), realizada na Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro.

No culto solene, dirigido pelo Rev. Guilhermino Cunha, Presidente da Academia e também o pastor da Catedral, o público presente foi agraciado com a declamação de duas belíssimas poesias, a cargo das poetas Dária Gláucia e Eliúde Marques, referentes ao Dia Internacional da Mulher. Notável também a apresentação do magnífico Coral ali reunido. Mas o  ápice do culto foi o 'momento da Palavra', como costumamos dizer, o inspirado sermão do Pr. Wander Ferreira Gomes, da Igreja Batista do Recreio.

Senti-me muito honrado em poder participar da solenidade, e também em finalmente poder conhecer pessoalmente os poetas Pr.Noélio Duarte e Pr.Josué Ebenézer, ambos já publicados aqui no blog e também antologiados na Antologia Águas Vivas. Além, é claro, dos demais acadêmicos presentes ao evento, e o Rev. Guilhermino Cunha, homem de Deus a quem eu sempre que possível ouço pelo rádio.

E uma boa notícia para os leitores e amantes da poesia evangélica: os acadêmicos Noélio Duarte, Josué Ebenézer e a nossa querida irmã Eliúde Marques são presença garantida na nossa Antologia Missionária, que estou organizando, e que tem obtido grande adesão de diversos poetas de Cristo, que fazem juz à vocação recebida.

Louvo a Deus pela vida de nossos irmãos acadêmicos. Que a AELB, que no ano que vem completa seu cinquentenário, seja cada vez mais um instrumento para promoção da Palavra de Deus e das letras e artes evangélicas, alcançando a todos, em especial a classe intelectual, que tanto carece de compreensão da verdade libertadora de Cristo.

A Poesia Vive! Graça e paz!

Abaixo publico algumas fotos. Dada a minha incompetência, boa parte não saiu a contento, mas fica aqui o registro para os irmãos.

Entrada solene dos acadêmicos, tendo à frente o Rev. Guilhermino Cunha

Poetisa Daria Gláucia declamando

O pregador da noite, Pr.Wander Ferreira Gomes

Eliúde declamando 

Eu junto ao Pr. Josué Ebenézer

Acadêmica Eliúde Marques



Eu junto à amiga Eliúde Marques, em dois momentos

terça-feira, fevereiro 16, 2010

Poetas evangélicos participam de Concerto beneficente em prol do Haiti

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Foi na noite do último domingo, no CCVA de Alvalade, Lisboa. Músicos, cantores e poetas juntaram-se para a realização de um concerto cuja bilheteira foi canalizada para ajudar à criação de um orfanato no Haiti. Houve lugar ainda a uma ligação telefônica direta com o coordenador do Desafio Miqueias em Port-au-Prince. Algém escreveu: "Uma noite memorável! Concerto Vozes pelo Haiti. Espírito de solidariedade fantástico. Que bonito ver tantos músicos, cantores, poetas, enfim, as artes ao serviço do amor."  

Na foto: os poetas Brissos Lino e João Tomaz Parreira declamam poemas seus acompanhados ao piano pelo maestro Pedro Duarte. 

Fonte: http://www.jubileu.org/
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