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sexta-feira, outubro 07, 2011

Dois poemas de Fernanda Maria Akiquite




Confiança


Em Ti repouso confiante,
Rocha Eterna, Amor constante
Em que minha alma se banha


E se a vida for estranha
E se a dor bate _tamanha_
Meu refúgio é nos Teus braços


Se o corpo e alma estão lassos
Se me perco dos compassos
Em Ti busco direção


Se caminho em meio à treva
É o Senhor quem me leva
Nada temo. Em Ti confio!




Príncipe da Paz


Príncipe da Paz, estou sozinha
Na Terra que é o estrado dos Teus pés
E vendo a minha pequenez,
Prostro-me e choro
Pedindo o Teu socorro.
Sinto frio.
Perco a calma
Nas lembranças do que fiz.
Abro janelas, cérebro agitado,
Vislumbro sombras: são o meu passado,
Recordações amargas do que já vivi...
Trago o coração diminuído,
Apertada a garganta,
Visão turvada pelas lágrimas.
Eu sei que tudo sabes
E que me vês assim, como hoje estou.
Sei que me amas
E que de mim tens compaixão.
Por isso, de repente,
Sinto o Teu olhar amoroso sobre mim
E uma força nova me alimenta
E a voz, antes presa na garganta,
Explode num louvor.
Teu nome me acalma,
Tua presença me consola,
Teu amor me aquece.
Fecho, então, todas as janelas que abri,
— Uma a uma —
E abro a porta, embriagada,
E Te adoro
E Te louvo
E Te agradeço a visita.
Já não estou mais só
E minha alma salta do estrado dos Teus pés
Para os Teus braços.


Visite o blog da autora: http://fakiquite.blogspot.com/

quarta-feira, junho 15, 2011

Dois poemas de Fernanda Maria Akiquite



Amigos!


Amigos jamais serão
especiais, diferentes.
São como nós, tão comuns,
sofrem, riem, são carentes.


Não são anjos, são humanos,
têm falhas, medos e dor,
erram e fazem loucuras,
têm paixões e têm ardor.


Precisam tanto de nós
quanto deles precisamos.
Não têm nenhuma magia,
nem nada de sobre-humanos.


O encanto de haver amigos
está no dom de doar
e eles nos são distintos
porque entendem de AMAR!




Liberdade


Eu gosto de ser poeta
na liberdade irrestrita
de escolher o que escrever.
Poeta jamais seria,
se grilhões me aprisionassem
e eu só cantasse tristezas
e amores mal-resolvidos.
Só sou poeta porque
sofrendo escrevo alegria,
minto, finjo, escondo ou mostro,
fazendo só o que gosto,
escrevendo o que decido.
Escrevo aquilo que sinto
e o que te vejo a sentir,
escrevo o que gostaria,
mas que não pode existir,
faço arte e artimanhas,
brinco com todas as letras
se nelas encontrar vida.
E retrato e espelho ainda
a beleza e a fealdade.
Poeta jamais seria
se não fosse em liberdade...


Visite o blog da autora: http://akiquite.blogspot.com
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