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quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Um poema de William Cowper


Deus se Move Misteriosamente

QUANDO AS TREVAS ESCONDEM SUA FACE ADORÁVEL
EU DESCANSO EM SUA IMUTÁVEL GRAÇA;
EM CADA TORMENTA AGUDA E VIOLENTA
MINHA ÂNCORA ESTÁ PRESA DENTRO DO VÉU!

DEUS SE MOVE DE FORMA MISTERIOSA
NA REALIZAÇÃO DOS SEUS MILAGRES;
ELE FIRMA SEUS PÉS NO MAR
E CAVALGA SOBRE A TEMPESTADE.

NAS PROFUNDEZAS INSONDÁVEIS DAS MINAS
COM HABILIDADE QUE NUNCA FALHA
ELE ENTESOURA SEUS MAIS ESPLÊNDIDOS PLANOS
E OPERA SUA VONTADE SOBERANA.

VÓS, SANTOS TEMEROSOS, TOMAI NOVO ALENTO
AS NUVENS QUE TANTO VOS ATEMORIZAM
SÃO ABUNDANTES EM MISERICÓRDIA
E IRROMPERÃO EM BÊNÇÃOS SOBRE VOSSAS CABEÇAS.

NÃO JULGUEIS O SENHOR POR MEIO DE FRACOS SENTIMENTOS
MAS CONFIAI NELES POR SUA GRAÇA;
POR DETRÁS DE UMA PROVIDÊNCIA QUE AMEDRONTA
ELE ESCONDE UMA FACE SORRIDENTE.

SEUS PROPÓSITOS LOGO AMADURECERÃO
REVELANDO CADA HORA;
O BROTO PODE TER UM GOSTO AMARGO
MAS A FLOR HÁ DE SER DOCE.

A INCREDULIDADE CEGA CERTAMENTE ERRARÁ
E JULGARÁ COMO INÚTIL A SUA OBRA;
DEUS É O SEU PRÓPRIO INTÉRPRETE
E CERTAMENTE A ESCLARECERÁ.

Este poema foi escrito após uma tentativa do autor em por fim à sua vida. Ele havia tomado uma charrete numa noite fria em Londres para chegar a uma ponte de onde pretendia se jogar. Todavia, a Mão misteriosa do Senhor não permitiu que o cocheiro encontrasse o caminho. Após andar duas horas, confessou que não sabia o caminho. O Sr. Cowper pediu então que o levasse de volta para sua casa, caso soubesse o caminho. O cocheiro disse que sim e retornou. Ao chegar à porta da residência, o cocheiro disse que não custava nada, porque ele não tinha cumprido sua tarefa. Mas, o Sr. Cowper respondeu: “Sim! Você cumpriu sua tarefa muito bem! Eu pretendia chegar àquela ponte e me suicidar, mas você, abaixo de Deus, salvou a minha vida”. Após entrar em sua casa, assentou-se e escreveu o poema acima. Glória a Deus!

sexta-feira, julho 13, 2007

Um poema de William Cowper


Fundo, em minas imensuráveis
De habilidade que nunca falha,
Ele (Deus) entesoura seus desígnios brilhantes
E opera sua vontade soberana

Não julgue o Senhor com débil entendimento,
Mas confie nele para sua graça.
Por trás de uma providência carrancuda,
Ele oculta uma face sorridente.

Seus propósitos amadurecerão rapidamente,
Descendando-se a cada hora;
O botão pode ter um gosto amargo,
mas a flor será doce.

A incredulidade cega certamente errará,
E esquadrinha sua obra em vão:
Deus é seu próprio intérprete,
E Ele o tornará claro.

In: O sorriso escondido de Deus: O fruto da aflição na vida de John Bunyan, William Cowper e David Brainerd. John Piper, Shedd Publicações, 2002.
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