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terça-feira, julho 19, 2011

ÁGUAS VIVAS Volume 2 - Antologia de Poesia Evangélica




Há exatos dois anos, em Julho de 2009, veio a lume a Antologia Poética Águas Vivas, destacando a obra de 10 poetas evangélicos contemporâneos. Dez expoentes dos mais diversos estilos poéticos, unidos num livro editado em formato eletrônico, trazendo uma riquíssima e edificante amostra de poesia, numa obra franqueada a todos os interessados, pois de circulação e cópia gratuitas.

Já naquele momento, muitos talentosos poetas não puderam ser incluídos na obra, cujo projeto editorial inicial era dedicar-se a 10 poetas somente.

Pois eis que agora, em Julho de 2011, a semente que ficou germinou, e é com grande alegria que apresentamos aos leitores este segundo volume de Águas Vivas, imbuído do mesmo espírito da edição anterior, que é destacar e divulgar a excelente poesia cristã produzida atualmente por nossos irmãos, no Brasil e em Portugal.

Desta feita estão antologiados sete autores, sendo quatro deles, os brasileiros: Antonio Costta, Fabiano Medeiros, Flávio Américo e Norma Penido; e três lusitanos: Florbela Ribeiro, Jorge Pinheiro e Rui Miguel Duarte, cada qual comparecendo com 10 poemas. O e-book possui 116 páginas, em formato PDF, e o download é gratuito.

Decerto e mais uma vez, outros poetas de excelência ficaram de fora, pois na presente edição optamos por trabalhar com um número menor de autores. Mas nossa expectativa é dar prosseguimento ao projeto Águas Vivas, vindo daqui a algum tempo a contemplar a obra de outros de nossos bardos, que têm exercitado com multiforme graça o dom divino que o Senhor lhes outorgou.

Querido leitor: tenha uma muito boa leitura, e não deixe de compartilhar este livro e estes poemas com seus amigos e irmãos. Sinta-se livre também para republicar este post em seu blog ou site, sem necessidade de prévia autorização.


Para baixaer o livro pelo site Google Drive, CLIQUE AQUI.
Para baixar o livro pelo site 4Shared, CLIQUE AQUI.




Sammis Reachers, organizador

domingo, maio 08, 2011

Para Você Mamãe - Poema de Norma Penido




PARA VOCÊ MAMÃE


Para você mamãe, que um dia recebeu do Senhor a sublime missão de gerar um filho, e por algum tempo o abrigou em seu ventre, alimentando, protegendo, e dando a ele o crescimento através do seu amor...
Que durante este tempo de espera, muitas vezes sonhou acordada imaginando como seria o seu sorriso, a cor dos seus olhos, dos seus cabelos e cada detalhe do seu corpinho...
Que orou por este pequenino ser que ainda não conhecia, mas que o senhor contemplava e escrevia no seu livro cada um dos seus dias...
Que após passar por tantas expectativas e emoções, viu chegar aquele tão sonhado dia e entre sorrisos e lágrimas, você o tomou em seus braços e ouviu o seu primeiro choro...
Que passou noites em claro velando pelo seu sono, cuidando de uma febre persistente, ou simplesmente cantando para ele aquela antiga canção de ninar...
Que chorou de alegria quando ele ensaiou os primeiros passos, quando nasceu o primeiro dentinho , ou quando meio embaralhado, pela primeira vez ele chamou “mamãe”...
Que com tanto jeitinho cantou para ele, “sou uma florzinha de Jesus” e com o mesmo jeitinho ensinou que o papai do céu lhe deu a vida, que criou as estrelas do céu e os peixinhos do mar...
Para você mamãe... Incansável e guerreira! Que apesar dos grandes desafios do dia a dia, ainda encontra ânimo e tempo para ensinar ao seu filho o caminho que deve andar...
Mãe, que educando seu filho faz brotar nesta terra a boa semente, que fará deste mundo um lugar melhor, um lugar onde haja paz, amor e respeito ao próximo.
Para você mamãe... um Feliz Dia das mães!

Visite o blog da autora: http://normapenido.blogspot.com/

quarta-feira, maio 05, 2010

Dia das Mães: Dois poemas de Norma Penido



Mãe
Mãe, eu não sabia que eras tão linda
Até que amamentaste junto à janela
O amor que fluías te deixava ainda
Mais graciosa e muito mais bela.

Mãe, eu não sabia que eras tão doce
Até que teu filho, ensaiou o primeiro passo
Abraçaste-o com ternura como se possível fosse
Tanto amor ser contido num abraço.

Mãe, eu não sabia que eras tão zelosa
Até que teu filho, para a escola caminhou
De mãos dadas pelas ruas, seguias orgulhosa
Limpo e bem cuidado, tua herança do Senhor.

Mãe, eu não sabia que eras tão sábia
Até que teu filho se tornou adolescente
Cercado pelas dúvidas, tu abrias a palavra
E de Deus buscavas a resposta coerente.

Mãe, eu não sabia que eras tão solidária
Até que teu filho, sentiu a primeira decepção
Outra vez no colo enxugaste suas lágrimas
E o fizeste dormir com uma linda canção.

Mãe, eu não sabia que eras tão santa
Até que teu filho, por este mundo afora se foi
Sufocaste a dor e o soluço na garganta
E sorrindo dizias: Meu filho, Deus o abençoe...



As mãos de minha Mãe

Ainda me lembro com ternura
Das incansáveis mãos de minha mãe
Eram ágeis, eficientes, e confortantes
As benditas mãos que a todo instante
Estavam estendidas para mim...
Eram valorosas como duas guerreiras
Eram duas inseparáveis companheiras
Sempre lutando para o melhor servir
E nas horas de amarguras, nas noites escuras
Qual bússola mostravam o caminho a seguir
Mãos, que só se levantavam para o bem
Para ajudar, abençoar e acolher alguém
Mãos, que muitas vezes vi calejadas
Como as de Cristo que na cruz pregadas
Pelo grande amor que sentiu por mim...
Mãos, que hoje se movem lentamente
Ficaram frágeis, trêmulas e dependentes
O tempo passou, e agora desgastadas
Como irmãs gêmeas, estão sempre entrelaçadas
Parecem inúteis, mas têm inestimável valor
Pois falam de uma vida, de renúncias e de amor
As mãos de minha mãe...benditas entre tantas!
Oh! Que mãos tão maravilhosas e santas!
Mãos que afago entre as minhas com carinho
Fazendo delas o meu mais seguro ninho
Na difícil hora da minha aflição...
 
Visite o blog da autora: http://normapenido.blogspot.com/

___________________________________

Mais sobre o Dia das Mães
Em homenagem ao Dia das Mães, publiquei diversos textos relacionados à data, em alguns dos blogs que edito, ou onde colaboro. Dê uma olhada:

No Cidadania Evangélica: Conheças as Mães Sociais
No Veredas Missionárias: Simplesmente Márcia (o tocante testemunho sobre a mãe do Pr.Joed Venturini) 
No Azul Caudal: A mãe que teve mais filhos até hoje...
No Bradante: A figura materna pelo pincel de grandes pintores
No Imagens Cristãs: Imagens sobre Mães, de uso livre não-comercial para seu blog ou site

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Dois poemas de Norma Penido

*

Jesus, Onde Te puseram neste Natal?

É natal! A cidade ficou toda diferente...
Corre-corre nas lojas, atropelos nas calçadas
Emoções em alta nas trocas de presentes
Como vaga-lumes, piscam árvores iluminadas.
A noite envaidecida ficou bem mais linda!
As estrelas cintilantes brilham mais ainda
Os fogos de artifícios enfeitam o lindo céu
Os sinos alegres repicam o “jingle bell”
Nas casas, com destaque, a ceia está preparada:
Nozes, panetones, avelãs, parece não faltar nada
Mas falta tudo! Porque falta o verdadeiro alimento
Jesus Cristo, o pão da vida ficou no esquecimento
A âncora da alma, cordeiro Santo, sacerdote real
Senhor dos Senhores, onde te puseram neste natal?
No canto da sala, a árvore de natal não foi esquecida
Mas se esqueceram de Jesus, a verdadeira árvore da vida
Bebem vinhos, whiskys, champanhe pela tua chegada
E não bebem desta água, que uma vez tomada
Sacia a sede para sempre e nos garante vida eternal
Não te bebem! Jesus, onde te puseram neste natal?
Limpam as suas casas, deixando-as bem adornadas
Mas não limpam os corações para que faça morada
Todos se preparam tanto para a chegada de papai noel
E não se preparam para ti, que em breve surgirá no céu
Acreditam em gnomos, duendes, adivinhos, bola de cristal
E não crêem em ti Jesus! Onde te puseram neste natal?
Ah! Eu vejo tudo acontecendo como naquele dia
Quando o meu Jesus, ainda no ventre de Maria
De estalagem em estalagem procuravam um lugar
E não havia lugar, para o filho de Deus aconchegar.
Como naquele tempo, sei que a hora já está chegando
Os sinais são evidentes, Jesus Cristo está voltando
Ele está batendo à tua porta! Ele pede para entrar
E como naquele tempo, Ele não encontra lugar
Não há lugar! O coração do homem já está ocupado
Pela vaidade, pela mentira, pelo engano e pelo pecado
Está cheio de um vazio que só Cristo pode preencher
Mas ao ouvir a sua voz, ele insiste em não perceber
Que só Jesus pode dar vida, num lindo lar celestial
E em sua ceia, há um lugar para Cristo neste natal?



Natal para Sempre

Que cena inesquecível aconteceu naquele dia
Numa cidade da Galiléia chamada Nazaré
Onde se encontrava a doce virgem Maria
Prestes a se casar com o seu amado José
Como toda noiva ela estava tão emocionada
Que seu coração bem mais forte batia
Com os olhos abertos ela sonhava acordada
Era um lindo momento para a doce Maria
Mas... Os seus sonhos foram interrompidos
Por aquela voz que ecoou aos seus ouvidos
Dizendo: “Salve agraciada! O Senhor é contigo”
Temerosa, Maria olha e vê o anjo Gabriel
Que trazia para ela as boas novas do céu
- Eis que em teu ventre conceberás e darás a luz
Ao filho de Deus, e o seu nome será Jesus
Maria perguntou sem entender tal missão
- Como se dará isto, se eu não conheço varão?
E para tranqüilizar o inquieto coração de Maria
O anjo Gabriel revelou como tudo aconteceria
- “Descerá sobre ti o Espírito Santo
E o poder do Altíssimo te cobrirá “...
E Maria, tão submissa, cheia de graça e amor
Respondeu: “Eis aqui a serva do Senhor
Cumpra-se em mim segundo a tua palavra”
Aleluias! O filho de Deus se humanizou
Nasceu, morreu, e ao terceiro dia ressuscitou
Glória a Deus nas alturas, paz na terra
E boa vontade para com os homens
A morte foi vencida, aniquilou-se o mal
E no coração do homem, para sempre é natal

Visite o blog da autora: http://normapenido.blogspot.com/

domingo, junho 14, 2009

Dois poemas para o Dia do Pastor*

*
A Ovelha Perdida - Alfred Soord

Gratidão de Pastor

Senhor, eu te agradeço a provação,
o sofrimento atroz por que passei;
o mal que me feriu o coração,
as lágrimas de sangue que chorei.

Senhor, eu te agradeço a ingratidão
que padeci de quem eu tanto amei;
a calúnia sofrida – a maldição
que me lançou alguém por quem lutei.

Eu te agradeço..., pois, ao ser provado,
senti acrisolar-se o meu viver,
- a minha treva transmudar-se em luz.

Sentir-me-ei, agora, consolado
e, humildemente, poderei dizer:
- trago no corpo as marcas de Jesus!

Celso Diniz
No livro Um Novo Coração - Casa Editora Batista, 1968



Eu sou um Pastor

Se algum dia te chamarem por um nome que não seja o teu...
Se mentindo, disserem a teu respeito, coisas que venham a ferir o teu coração...
Se os teus companheiros te virarem o rosto, te negarem um sorriso, ou até mesmo a saudação...
Se precisares de ajuda e todas as portas se fecharem diante de ti...
Se buscares a Deus em oração, e te faltarem palavras para falar com Ele...
Se abatido, chegares a duvidar da tua chamada e das promessas de Deus para tua vida...
Ainda assim... Não temas, porque sobre ti brilha o sol da justiça. Como os ramos que se dobram durante a tempestade, tu não permanecerás curvado.
Mas... Levantarás o teu cajado com firmeza e triunfarás sobre todas as injustiças, mentiras e perseguições, porque entre muitos, tu és um daqueles que pode dizer: “Eu sou um pastor”.

Norma Penido
No blog http://normapenido.blogspot.com/

*O Dia do Pastor é comemorado em todo segundo domingo de Junho.

Sobre este tema, organizamos a antologia gratuita AO ANJO DA IGREJA, DECLAMA: POEMAS AOS PASTORES DE DEUS, reunindo dezenas de poemas sobre e para os pastores. Baixe o livro gratuitamente pelo Google Drive, clicando AQUI.

sexta-feira, maio 01, 2009

Dois poemas de Norma Penido


Ide

Eu disse ide... Há dois mil anos atrás
E outra vez te digo ide! Por que não vais?
Colocas tanta distância entre ti e o campo missionário
Só que maior distância havia entre o céu e o calvário
E mesmo assim eu desci, e ao Gólgota fui conduzido
E por tuas iniqüidades, na rude cruz eu fui moído

Porque achas tão difícil estender a tua mão
E entregar um folheto ao que passa sem salvação?
Veja! As minhas mãos ainda estão marcadas
Eu as estendi, para que fossem na cruz pregadas
Não foram os cravos que as prenderam no madeiro
Mas foi o amor, que senti por ti e pelo mundo inteiro.

Outra vez te digo ide! E por que não vais?
Nos campos ou nas cidades, não te cales mais
Achas incômodo falar de mim aos teus vizinhos?
Maior desconforto, havia naquela coroa de espinhos
E mesmo assim, eu suportei toda a dor calado
Lembrando-me do teu nome e do teu pecado.

E ainda te digo ide! E por que não vais?
Por que te envergonhas por ser um dos tais?
Vergonha era morte de cruz e fui crucificado
Fui ferido, fui cuspido, fui também humilhado
Rodeado por cães, morri entre dois malfeitores
Como indigno entre os homens; Homem de Dores

A vergonha passei, a dor e a morte não existem mais
E hoje outra vez te digo ide! E por que não vais?
Há tantos pecadores que não me conhecem ainda
E se tu fores, certamente abreviarás a minha vinda
Tudo está pronto. Eu já vos preparei um lugar
Ide! Porque a última trombeta não tarda a tocar.


E a porta se fechou...

Senhor, Senhor, abre-nos a porta!
E olhando-nos fixamente Jesus falou:
“Em verdade vos digo que não vos conheço”.
E diante de nós a porta se fechou...

Quanta dor eu pude sentir naquela hora!
Ao ver a porta fechada e eu do lado de fora
Misericórdia! Ainda supliquei em desespero
Mas era tarde para entrar nas bodas do cordeiro

A porta se fechou...Jesus nem sequer me conhecia!
Eu, que em seu nome falava tanto em profecia.
Expulsei demônios, evangelizei, era dizimista fiel
Mas o azeite eu não tinha para entrar no céu.

Ah! Se eu pudesse voltar atrás, tudo seria diferente!
Eu não seria a virgem louca, seria a virgem prudente.
E à meia noite ouvido-se o clamor: Aí vem o esposo!
Pelas portas do céu eu entraria, em teu eterno gozo.

Vigiai! Pois não sabeis o dia nem a hora
Em que o filho do homem há de vir em glória
Ande em santidade, mantendo acesa a sua luz.
Leve consigo o azeite para encontrar com Jesus.

Visite o blog da autora: http://normapenido.blogspot.com/

sábado, março 07, 2009

08 de Março, Dia Internacional da Mulher: 3 poemas


Dia 08 de Março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Como homenagem, publicamos aqui estes três belíssimos poemas.


Elogio à mulher

(João 20)
O teu olhar para dentro da noite
é o olhar de quem busca a vida
e não teme o sepulcro.
A tua lágrima que salta de dentro
é a lágrima de quem perdeu
toda a luz que da alegria nasce.
A tua visão de dois anjos na noite
é a visão de quem enxerga o mistério
e ouve a sua voz em meio ao silêncio triste.
Soluça, mulher, maria , madalena,
que no fundo dos teus olhos
dois anjos proclamarão a manhã.
Chora, mulher, maria, madalena,
que nos intervalos dos teus soluços
ouvirás a palavra de quem procuras.
Mulher, reclama o corpo que roubaram.
Ladrões, para onde o levaram?
Mulher, de quem é esta voz que te olha?
De quem é este olhar que te chama?
Olha, mulher, e vê que é rosto do homem que querias morto.
E agora tu o chamas pelo nome das flores.
E agora tu o vês pela imagem das águas
antes que ele Deus todo seja
e marche para o azul ao encontro deste Pai
que se fez filho conosco
e se deixou enterrar nas horas das pedras
Tu o viste, não entre a reclusão das lápides,
nem a respirar a quietude dos troncos tombados,
mas a caminhar por entre as pétalas,
a ouvir o teu lamento sem luz.
Tu o viste, não a anunciar a vitória da noite,
nem a chorar a dor por quem partiu para sempre,
Mas a proclamar o sorriso suave
dos teus lábios,
tu que sorriste com ele
na mais feliz de todas as madrugadas:
quando a rocha se fendeu
e ele pôde enxugar da fronte o orvalho que anunciava a sua ressurreição.
Israel Belo de Azevedo, in http://www.prazerdapalavra.com.br


Nasce Uma Mulher

Em meio a tantas expectativas
Entre tantos sonhos e esperança
Eis que um choro de criança
De repente ecoa pelo ar...
E neste mesmo instante,
Surge num ponto qualquer
Uma voz firme e possante
Que diz: “É uma mulher.”
Nasceu! É pequenina e delicada,
Mas pelo nome de mulher é chamada.
E em todo tempo, por onde ela andar
Sempre alguém vai lhe chamar
Pelo sublime nome de mulher...
Mulher... Já nasce com identidade!
Carregando sobre si a responsabilidade
De ser feminina, graciosa e diferente.
Aquela que na batalha da vida é guerreira
E na hora mais difícil e derradeira
Tem sempre um sorriso para dar...
Nasce uma mulher... Mais uma entre tantas!
Mas é única, é ímpar, é a primeira.
Aquela que o Senhor deu por companheira
Ao homem que tão só, no paraíso vivia.
Então, ...ela encheu a sua vida de alegria
E como as flores, sublime tornou o seu viver
Ela nasce e floresce para ao mundo trazer
O seu doce perfume de mulher...

Norma Penido Bernardo, in Revista Visão Missionária , Ano 87, Número 1 (UFMBB)



Mulher Como Esta...

Para tal tempo, em dias como estes,
foste chamada por Deus pra neste mundo
ser testemunha rica e altissonante
como pessoa, filha, esposa e mãe!
Para tal tempo, em dias tão sombrios,
de ódio e tristeza e muito desamor,
tu podes semear em muitas vidas
as bênçãos do amor e compaixão.
Para tal tempo de conturbação.
Deus exige de ti dedicação;
no lar, na igreja, em qualquer lugar;
podes ser uma bênção, um traço de união.
Em tempos de descrença e de pavor
é isto o que te pede teu Senhor:
um coração cheio de fé ingente.
Voltado sempre pra teu reino eterno.
Os caminhos são muitos, a estrada é longa,
muitas vezes deserta, tortuosa,
e sempre, sempre mostrará valor
de uma vida separada pra servir.
Jamais teus olhos fugirão do alvo,
do ideal de Deus pra teu viver;
erguerás marcos em cantos de vitória,
edificando em santidade e luz.
Serás mulher de fé, tal qual Ana,
“Valorosa e prudente como Ester”,
tão doce e pura e bem-aventurada
como Maria, a mãe do Salvador.
De geração em geração teus filhos
te chamarão bem-aventurada.
Mulher como esta, filha, esposa e mãe,
recebe a aprovação do teu Senhor.
http://poesiaevanglica.blogspot.com
Andrônica Borges Alcântara, in Revista Visão Missionária , Ano 87, Número 1 (UFMBB)

terça-feira, outubro 21, 2008

Um poema de Norma Penido Bernardo


ORAÇÃO DE UMA OVELHA

Senhor, ontem eu vi o meu pastor chorando,

E naquele instante eu fiquei pensado

Quem poderia lhe causar tamanha dor?

Qual ovelha fez chorar o meu pastor?

Seriam estas lágrima por uma ovelha perdida,

Rebelde, desobediente, ou quem sabe caída,

Que trocou o aprisco pelo mundo enganador,

Fazendo sofrer tanto o coração do meu pastor?

Senhor, não me deixes ser uma ovelha assim.

Não deixes nunca o pastor chorar por mim.

Faze-me mansa, submissa, meiga, obediente,

Humilde e voluntária, ovelha simplesmente ...

Quero caminhar à luz da tua doutrina

E beber da fonte cristalina

Que vem do alto, enchendo-me da tua graça,

Ovelha por dentro e por fora, por favor me faça.

Senhor, quero neste rebanho promover a união.

Não me deixes ser problema, mas me faças solução.

Quero somar as alegrias e multiplicar o amor.

E nunca seja motivo das lágrimas do meu pastor.


in Revista Missionária, 2T - 2000

quarta-feira, maio 21, 2008

Um poema de Norma Bernardo


VIDA DE PASTOR

Ele acorda, levanta, ajoelha e ora,
louva, consagra, jejua, exorta, sorri e chora.
Aprende, ensina, repreende, consola e abençoa.
Glorifica, prega, unge, visita, compreende e perdoa.

Semeia, cultiva, colhe, alimenta e oferece.
Acalenta, socorre, profetiza,
peleja, vence e agradece.
Santifica, ouve e cala. Dá, recebe, restaura,
triunfa, edifica, sente e fala.

Vida de pastor....
Olha o relógio, já está atrasado!
Se não tem carro, pega um ônibus apertado,
Vai ao hospital, presídio, velório, seja onde for
em busca da ovelha perdida,
pois ele é um pastor...
Seu corpo cansado aguarda
a hora de ir para a cama.
E quando isso acontece, logo o telefone chama.
Levanta apressado e reconhece a voz do outro lado;
é a ovelha aflita que precisa de cuidado.

E lá se vai o pastor, levando consolo ao coração aflito.
Dos seus olhos rola uma lágrima no lugar do grito.
É a dor que se transforma na alegria da compensação
por ter sido escolhido
para tão sublime missão.
É tarde quando volta para casa,
e neste momento a esposa diz:
“Hoje é o nosso aniversário de casamento”.
O clima de festa, a mesa arrumada...
mas a comida esfriou...e sem jeito diz:
perdoa, meu amor, esta é a vida de pastor.


Fonte: www.igrejaempoa.com.br
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