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“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nela” Ef 2:10. A palavra feitura vem do grego poieo, pode ser comparada a poema, poesia. Uma obra feita com esmero, como um artista fabricando seu produto. Deus é o projetista Mestre do universo. Somos tão especiais que Ele nos deu a vida, como se estivesse escrevendo um poema. O mais puro e intenso verso de amor. Somos o poiema que nem mesmo o mais nobre escritor sob a face da terra consegue expressar.
Um poema único, nomeado, com musicalidade sobrenatural, como a individualidade de nossas impressões digitais: Cite-me uma igual a sua, e direi que o verso é imperfeito. Impossível. Apesar das Marias, Joãos e tantos outros homônimos, a singularidade impera. Somos poema, derivados do Verbo, que se fez carne. Esse encontro do humano com o Divino entranha-se nas linhas do universo provocando uma santa melodia, a poiema que transcende a objetividade das coisas. O Inexplicável torna-se começo, recomeço, de uma história. O mesmo poema, escrito pela pena de um ágil Escritor.
É que quando nascemos não foi “um anjo torto, desses que vive na sombra que disse: "vai, ser gauche na vida.”. Não, foi o Mestre, autor do poieo, O Senhor do tempo que deu vida às grávidas linhas. Que traduzem não avessos ou margens, mas vitórias. Não somos gauche (acanhados, ineptos), mas o poiema que coroa a criação. O texto que deixando de existir, tudo o mais sai do contexto, perde o sentido.
Deus te fez poema, diferente e único. Não deixe que alterem o texto de sua vida, transformando poiema em papel sem valor, lançado ao fogo, feito cinza. Ainda que rasguem, amassem, risquem a folha de sua vida, machucando-o profundamente, o Projetista tem a fonte. De Suas mãos, vem o recomeço. È só pedir, uma folha em branco. E o poiema resurgirá com mais beleza, em firmes linhas, que jamais poderão ser revogadas: " Bendito seja o Deus e pai de nosso Senhor Jesus cristo que segundo a sua misericórdia nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressureição de Jesus Cristo dentre os mortos" I Pe 1:3. Amém.
Citado: Poema de Sete Faces de Carlos Drummond de Andrade.
Por Wilma Rejane, in http://atendanarocha.blogspot.com
2 comentários:
Gostei muito do seu blog e dos textos! Parabens!
Deborah
http://mundodadeborah.blogspot.com/
Obrigado pela visita, e volte sempre Débora!
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