II
Longe de
ti,
Levo a
morte achando que estou vivendo.
E a festa é
um velório,
Onde não
percebo que eu é que estou indo embora.
Longe de
ti,
Tento
organizar as coisas,
E não me
deito em paz para dormir,
E acredito
que conseguirei construir uma vida leve.
E esta dor
continuo a carregar...
Até que
como o vaso nas mãos do oleiro sou moldado de novo.
Assim tudo
o que sou não tem mais razão de ser.
Há um novo
caminho que eu nunca consegui prever,
Revelado
por meu Pai,
Vida eterna
improvável a mim,
Sacrifício
de amor, vida a jorrar da cruz.
IV
Estar a
correr com pressa de encontrar um abrigo,
E os meus
pés estão cansados,
E sempre
estou muito longe...
E há tanto
a fazer para o meu Senhor,
Há tanto
amor n'ele para eu me entregar,
Há tanto
amor para levar aos que estão distantes,
Há um olhar
de pureza, há um abraço sincero,
Para eu
levar...
Semear
chorando e voltar sorrindo,
Para isto,
estou ainda aqui!
V
Vivo agora!
O que
estava aqui era a morte.
Levanto-me
e abandono,
Viver é
deixar para trás...
E o caminho
que quero
É único,
Sempre
reto!
O adeus...
Um fio de
linha,
Uma estrada
que brilha.
Contra-mão
de todos que passam.
VII
A disputa
das verdades,
Verdades de
cada um.
A disputa
pelo lugar.
E o
silêncio convida-me à sabedoria que vem do céu...
Amar,
entregar minha vida àqueles que ainda brigam.
Em meu
olhar o brilho de já ter muito chorado,
É meu
lugar...
Sem nada
nas mãos,
Um
maltrapilho,
Mas,
inabalável!
Verdade!
É!
Foi!
Será
sempre!
Fez-me
viver!
Cristo!
Um comentário:
Gosto muito de poesia, principalmente quando é evangélica. Seguindo, blog abençoado :)
http://elaecrista.blogspot.com.br/
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