Cinco poemetos simplórios e recentes (2022).
GÓLGOTA
A Morte
naquela morte tomba,
desfulgurada.
Messias, a criança
e o ancião do ciclo,
o preço da justiça exsuda.
A Vida, emboscando
a cabeça da serpente,
remanesce.
Dia do Senhor, dia de
milagres
O sol que nasce
A dália que se abre
Eu não ter sido fulminado à porta.
Como santos, fariseus
Ferido, eles o deixam para morrer.
Tempos depois, perguntam:
"Você?! E onde estava, quando precisamos?"
“DESGUARNECENDO a
RETAGUARDA de VOCÊS.”
A integralidade da
missão
A vereda do arauto
É um mais que
solfejar esperanças.
É enfornar, cozinhar
e transportar os tijolos
empregados na construção
crística, ou seja,
comunitária
de um abraço.
Um quase koan
mos o àres lauQ
osir mu ed
⸮sèver oa odir
Ambrósio de Pádua, o Cão
Entrando em seus aposentos
- um catre e um Livro -
E cerrando sobre si o ferrolho,
O principal dos pecadores
Arrancava de seu corpo as vestes,
De seus ossos as honras da missão
Antes de inclinar seus joelhos
De pó até o pó, nu sobre o abismo:
Como pano ou ilusão quaisquer
Poderiam mascarar suas misérias?
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