Dores
Senhor,
Muitas são as aflições da vida
Muitas dores eu sinto no peito
Angustias que me fazem sangrar
Sinto meu peito arder
Pela vontade insistente de
fugir
Mudar, me desligar.
Afundando-me dentro de mim
Todas as cores são cinza.
Todos os sons nulos.
Apenas sinto e sofro
Dentro de minha própria
solidão.
A tristeza que tenta me parar
Coloca espinhos nos meu
caminho
E os ventos da vida tentam
Fazer-me desviar da esperança
da Vida
Mas eis que vem...
Uma vida cercada por pequenos
sonhos
Desejosos de sair do pequeno
mundo
Que meu coração construiu
Para tentar sobreviver em um
mundo todo corrompido
Ainda um sonho me resta
Em pé em meio aos outros
mortos em batalha
E este resiste bravamente
Mesmo todos os dias com novas
feridas.
E meu peito arde intensamente
Por sustentar este sonho
dentro de mim
É minha esperança além das
esperanças perdidas
É minha vida além da vida que
matou todas as outras.
Mas eis que Ele vem...
Agora choro lágrimas
escondidas
Nos ombros Seus, Meu Senhor.
Onde reside o Sonho que
outrora não existia
Mas então em Ti, posso chorar.
Hoje só tenho o suportar
Ouvir o silêncio dos passos
Na caminhada fria da vida
Sorvendo pequenos sulcos de
calor
A esperança da luz que vem
Do fim enfim
Que trás consigo o alento
eterno
De viver sempre e para sempre
E Suportar essa dor latente...
Enquanto se
não é chegada a hora
Na única esperança que tenho
A de que Ele vem.
(E se não vier logo,
até Ele, eu vou.).
(Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais
miseráveis de todos os homens.).
1 Coríntios 15:19
Nenhum comentário:
Postar um comentário